Carla Cruz

Parte II – Da entrada na CEE ao final dos anos 90 do século XX

8 e 15 de junho, 2022

Os Seminários “Colaboração e Colisão: Intervenção pública e política da arte” integram-se no âmbito do projeto de Pós-Doutoramento de Cristina Pratas Cruzeiro [SFRH/BPD/116916/2016], investigadora integrada do IHA – grupo de investigação CASt.

De acordo com o objeto de estudo do projeto consideram-se existirem três momentos fundamentais – o período do processo revolucionário, o período entre a entrada na CEE e o fim da década de noventa e o período entre o início do século XXI até à atualidade – onde houve uma intensificação considerável de práticas artísticas de compromisso social. Os seminários terão em conta estes momentos e procurarão expressar de forma alargada as dinâmicas artísticas em diferentes campos.

O seminário, em formato webinar, terá como contextualização cronológica o período entre a entrada de Portugal na CEE e o final da década de noventa do século XX.

Participam no evento Raquel Ermida (IHA/NOVA FCSH), Alice Geirinhas (FBAUL/CIEBA), João Tabarra (artista visual), Paulo Mendes (artista visual e curador) e Carla Cruz (EAAD UM/Lab2PT).

PROGRAMA

Datas: 8 e 15 de junho de 2022

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Entrar no webinar:

https://videoconf-colibri.zoom.us/j/88000268043?pwd=WWhUc3Jnejd4UXVlSC9rT0Zneithdz09

ID da reunião: 880 0026 8043

Senha de acesso: 603580

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Organização e Moderação: Cristina Pratas Cruzeiro (IHA/NOVA FCSH)

SESSÃO I

Colectivismo, colaboração e colisão

08 de Junho 16h30

Raquel Ermida (IHA/NOVA FCSH)

Arte e Coletivismo no Porto dos anos 2000: 15 anos de práticas artísticas coletivas e de colaboração democrática.

Alice Geirinhas (FBAUL/CIEBA)

“Sacos de Porrada no Cais de Sodré”. O caso do colectivo Sparring Partners

SESSÃO II

Anos 90: Pensar a intervenção social do artista

15 de Junho 16h30

João Tabarra (artista visual)

Paulo Mendes (artista visual e curador)

Anos 90, que alternativa?

Carla Cruz (EAAD UM | Lab2PT)

Coletivos artísticos: motivações, potencialidades e desafios

Carla Cruz e Cláudia Lopes têm desenvolvido, desde 2020, reflexões conjuntas que incidem sobre questões como tempo, circularidade, marcas, fragmentos, sedimentação, paisagem natural e transformada, temporalidades cruzadas. São explorações simultaneamente plásticas e conceptuais. Num interesse mútuo por materiais moldáveis e orgânicos, bem como um interesse por territórios não urbanos, ideias relacionadas com o tempo e a nossa relação relativamente efêmera com este em comparação com objetos, lugares e paisagens. O corpo de trabalho até agora desenvolvido reflete o diálogo permanente entre Carla Cruz e Cláudia Lopes e as suas reflexões. Para a presente exposição na Casa Museu Júlio Dinis, as artistas decidiram alargar o diálogo e convidar a escritora norte-americana Avery F Gordon. A exposição será o resultado deste diálogo, que partirá de premissas como vestígios do doméstico, paisagens emocionais, materialidades sedimentares, e temporalidades humanas e geológicas, usando meios como o desenho, a escultura, a fotografia e o vídeo.