• PERFORMANCES, PROJECÇÕES, DEBATES E REDAÇÕES

    24/07/2024

    Performance “11 HORAS a desenhar” (após Túlia Saldanha e Robert Schad) com Claudia Lopes 07.09.2024 13H-0H integrada na exposição

    PERFORMANCES, PROJECÇÕES, DEBATES E REDAÇÕES

    Curadoria de Paula Pinto

    26.07.2024 18H

    RAMPA Porto

    A exposição “PERFORMANCES, PROJECÇÕES, DEBATES E REDAÇÕES” apresenta um conjunto de casos da performance-arte em Portugal, pensados a partir de diferentes materiais visuais e de comunicação social, que refletem um campo de experimentação artístico e de manifestação política e cultural, constitutivos da conquista da democracia em Portugal.

    Cinquenta anos passados sobre a transferência do foco do objeto artístico para o corpo, da configuração formal para a gestualidade, da perspetiva contemplativa do observador para uma relação intrusiva com o público, e da construção dos valores estéticos representativos da história da arte para a sua desconstrução através da valorização da ação ao vivo, não é possível voltar a colocar a arte de rua na instituição cultural. Reduzir as práticas artísticas da performance à catalogação de novos médiums, ou à mera catalogação dos eventos em si, é apagar-lhes as transformações sociais e políticas das quais foram reflexos e cujos discursos desencadearam novas formas de produção cultural e política. Os casos aqui apresentados questionam os suportes e práticas artísticas, bem como as revoluções que deles emanam.

    PAULA PINTO (Porto, 1971)

    Formada em Artes Plásticas-Escultura pela Faculdade de Belas Artes na Universidade do Porto (1998), obteve o grau de Mestre em Cultura Urbana atribuído pela Universidade Politécnica da Catalunha (2004) e concluiu o Doutoramento em Estudos Visuais e Culturais na Universidade de Rochester, Nova Iorque (2016). Trabalha sobre cruzamentos disciplinares entre a dança, fotografias, artes plásticas, cinema/ vídeo e performance, interessando-se particularmente por arquivos de artistas, críticos de arte e instituições culturais. É curadora independente desde 2010 e publicou vários livros. Em 2021 recebeu apoio da DGArtes para o Programa em Parceria – Arquivos de Dança, Teatro e Cruzamento Disciplinar 2021. Nesse âmbito constituiu o arquivo e web-

    site: performingthearchive.com.

    Programa Paralelo

    07.09.2024

    13H às 00H | RAMPA

    Carla Cruz e Cláudia Lopes | Performance “11 Horas a Desenhar” (após Túlia Saldanha e Robert Schad)

    12.09.2024

    18H | RAMPA

    CONVERSA PÚBLICA

    Rita Barreira | “Arte, democracia e transformação social: Debates, assembleias, conversas, mesas e conferências como práticas artísticas” Álvaro Vasconcelos | “Da luta pelo direito à palavra, ao debate em liberdade”

    13.09.2024

    18H | RAMPA

    CONVERSA PÚBLICA

    Catarina Rosendo | Conversa sobre “Operação Estética em Vilar do Paraíso” (1973-1974) de Alberto Carneiro

    14.09.2024

    18H | RAMPA

    PERFORMANCE

    tangente (Inês Lapa e Beatriz Rola) | Performance musical “Asa que sem ar resiste”

  • Elevador da Glória

    13/05/2024

    17 maio — 31 dezembro 2024

    Curadoria: Helena Mendes Pereira

    Elevador da Glória reúne obras de trinta artistas portugueses mais jovens, nascidos após 1974, com grande destaque para que nasceram nas décadas de 1970 e 1980. Neste sentido obras mais recentes da coleção, muitas das quais que não se encontram em depósito no CAO, são agora expostas no âmbito deste projeto.

    Artistas: Adriana Proganó, André Alves, André Cepeda, André Príncipe, Carla Cruz, Carlos Noronha Feio, Diana Policarpo, Diogo Nogueira, Filipe Romão, Flávia Vieira, Francisco Mendes Moreira, Gil Madeira, Inês D’orey, João Gabriel, João Maria Gusmão + Pedro Paiva, João Onofre, João Pais Filipe, João Pedro Vale + Nuno Alexandre Ferreira, Maria Condado, Mariana Gomes, Mauro Cerqueira, Miguel Januário, Pedro Valdez Cardoso, Roger Paulino, Sara & André, Susana Gaudêncio, Tiago Alexandre, Valter Ventura e Vasco Araújo

  • A Moeda Viva

    02/05/2024

    A Moeda Viva é uma exposição coletiva concebida por Maria do Mar Fazenda para ser apresentada na Galeria Quadrum. O seu título é tomado de empréstimo ao ensaio de Pierre Klossowski “La Monnaie vivante” publicado em 1970. Este projeto curatorial convoca também “O Dinheiro”, o último filme realizado por Robert Bresson que, por sua vez, parte do conto “O Cupão Falso” de Lev Tolstói. Em cada uma destas obras é explorada a predominância que o dinheiro pode desempenhar nas nossas vidas. Como nos relacionamos enquanto sociedades com essa entidade é o objeto de análise da economia mas, conceitos como dívida, inflação, crédito, banca, empréstimo, finança, etc. traduzem formas abstratas de dinheiro e de valor. A narrativa da exposição propõe um conjunto de obras que reinventam várias dimensões desta convenção, que é o dinheiro. A moeda é na sua essência símbolo de troca, assim como câmbio e transformação são gestos recorrentes dos artistas através dos quais procuram dar a ver, sem nunca revelar por completo, aquilo que nos escapa.

    Com:  Ângela Ferreira, António Contador & Carla Cruz, Cildo Meireles, Fábio Colaço, Filipa César, Filipe Pinto, Isa Toledo, Isabel Cordovil, Leonor Antunes, Lourdes Castro, Luís Paulo Costa, Mauro Cerqueira, Nuno Henrique, Pedro A.H. Paixão, Rita GT