• Superfície – Extéril

    07/10/2023

    Superficie – 07 out a 18 nov 2023 Extéril – Porto

    Desde 2020 que Carla Cruz & Claudia Lopes desenvolvem reflexões conjuntas que incidem sobre questões como: marcas, fragmentos, sedimentações, paisagem natural, construída, transformada e ficcionada, temporalidades cruzadas, pós-humanas, circularidade, fins de mundo e outras prefigurações especulativas. Estas são explorações simultaneamente plásticas e conceptuais. Num interesse mútuo por materiais moldáveis e orgânicos, por territórios não urbanos, e táticas intuitivas de criação artística. A prática revela-se através do desenho, do vídeo, da performance, da escultura, e da instalação. Atualmente, centram a sua prática artística em territórios, no norte de Portugal, onde historicamente foi extraído o volfrâmio, numa abordagem político-poética.

  • Mupi Gallery

    07/07/2023

    Carla Cruz | O primeiro passo para se sair de um buraco é parar de escavar

    Ciclo “Da DERIVA” com curadoria de João Baeta – Saco Azul

    Maus Hábitos

    Abertura: 26.06.2023 (QUI), 18h30

    Até: 26.07.2023

    Fim do mês, fim do mundo. A mesma luta.

    Bifo Berardi provoca:

    O radicalismo deveria abandonar o modo de ativismo, e adotar um modo passivo. Temos trabalhado demais nos últimos três ou quatro séculos, e escandalosamente demais nos últimos trinta anos. Se uma consciência criativa de exaustão puder surgir, a depressão atual pode marcar o início de um abandono em massa da competição, do impulso consumista e da dependência do trabalho.

    O primeiro passo para se sair de um buraco é parar de escavar.

    Suely Rolnik anima:

    Não devemos esperar a chegada messiânica da revolução, mas implicar-nos constantemente numa multiplicação heterógena de processos micropolíticos revolucionários. É preciso resistir ao desejo colonial-capitalista em nós mesmos. É preciso tomar para si a responsabilidade como ser vivo e lutar pela reapropriação das potências da criação e cooperação e pela construção do comum que dela depende.

    Sob a calçada, a praia!

    Carla Cruz é artista, investigadora e professora na EAAD-UMinho. Desde 2007, mobiliza com Ângelo Ferreira de Sousa a Associação de Amigos da Praça do Anjo que discute o direito à cidade por parte de todes; dinamiza desde 2019 o grupo de estudo Leituras Feministas (i2ADS) que procura táticas para despatriarcalizar e descolonizar a vida e as artes; e desde 2020 desenvolve um projeto artístico especulativo sobre temporalidades não-humanas com Claudia Lopes.

  • Escombreiras

    08/05/2023

    ESCOMBREIRAS

    integrada no projeto SHS

    Com Carla Cruz, Cláudia Lopes, Domingos Loureiro, Graciela Machado, Miguel Leal, Susana Soares Pinto

    11.05-11.06.2023, Laboratório Ferreira da Silva,

    Polo Central do MHNC-UP, Reitoria

    Inauguração 18h00

    A exposição pode ser visitada de terça a domingo até 11 de junho 2023, das 10h00 às 13h00 e 14h00 às 18h00.

    Enquanto exposição final do projeto são apresentados os resultados das cinco residências de investigação artística:Susana Soares Pinto focou- se na antiga zona mineira do Pejão (Castelo de Paiva) nas imediações do Cavalete do Fojo onde, junto com a comunidade e ao longo de dois anos, fizeram uma intervenção experimental de remediaçao; Carla Cruz, Cláudia Lopes e Miguel Leal trabalharam sobretudo em volta do território do Geoparque de Arouca tendo como premissa olhar os resíduos resultantes das atividades mineiras, sejam estes arquitetónicos,ou os resíduos politico-poéticos deixados na paisagem e nos corpos, na memória das gentes e da terra; Graciela Machado partiu das  Minas de Regoufe / Complexo mineiro da Poça da Cadela para um trânsito entre espaços mineiros, da ciência e eidos de família situados nas margens da Europa,  e Domingos Loureiro, perseguiu a ocupação mineira, sobretudo do volfrâmio, no Parque das Serras do Porto, e desenvolveu uma intervenção artística propondo a valorização do simbólico como ação de recuperação do território e da paisagem