Coluna #1, Sedimentos, Casa Museu Julio Dinis, Ovar 2022 Coluna #1, Sedimentos, Casa Museu Julio Dinis, Ovar 2022 Coluna #1, Sedimentos, Casa Museu Julio Dinis, Ovar 2022, pormenor Coluna #1, Sedimentos, Casa Museu Julio Dinis, Ovar 2022, pormenor Coluna #1, Sedimentos, Casa Museu Julio Dinis, Ovar 2022, pormenor Coluna #1, Sedimentos, Casa Museu Julio Dinis, Ovar 2022, pormenor Coluna #1, Sedimentos, Casa Museu Julio Dinis, Ovar 2022, pormenor Coluna #1, Sedimentos, Casa Museu Julio Dinis, Ovar 2022, pormenor Coluna #1, Sedimentos, Casa Museu Julio Dinis, Ovar 2022, pormenor Coluna #1, Sedimentos, Casa Museu Julio Dinis, Ovar 2022, pormenor Coluna #1, Sedimentos, Casa Museu Julio Dinis, Ovar 2022, pormenor Coluna #1, Sedimentos, Casa Museu Julio Dinis, Ovar 2022, pormenor Coluna #1, Sedimentos, Casa Museu Julio Dinis, Ovar 2022, pormenor Coluna #1, Sedimentos, Casa Museu Julio Dinis, Ovar 2022, pormenor

Coluna 1

O processo da cerâmica é metáfora de toda a existência, do planeta terra em si mesmo. Nesta peça usamos a cerâmica como matéria, isto é, matéria orgânica e mineral (terra), água e fogo e processo metáfora. Usamos variadas pastas cerâmicas, que são formadas e impressas com outras matérias orgânicas e materiais e objetos produzidos – cacos de cerâmica, cordas da indústria piscatória encontradas na praia, conchas, cortiça, plantas, quartzo, entre outros. Os diferentes barros remetem para uma diversidade de processos geológicos, carvão, rochas sedimentárias, barros, granitos, mármores. As peças são depois cozidas a alta temperatura e empilhadas formando uma coluna, uma coluna vertebral ou o vislumbre de um pedaço de terra sedimentada. Também poderia ser um relógio geológico ficcionado, uma tentativa de preservar um momento, em que a escrita no barro, as nossas impressões efémeras, são fixadas pelo fogo. Parecendo que foi extraída da terra, ou que tudo à sua volta desapareceu devido à erosão e apenas ela permanece.