











Carla Cruz e Cláudia Lopes, desde 2020, desenvolvem reflexões conjuntas que incidem sobre questões como tempo, circularidade, marcas, fragmentos, sedimentação, paisagem natural e transformada, temporalidades cruzadas. São explorações simultaneamente plásticas e conceptuais. Num interesse mútuo por materiais moldáveis e orgânicos, bem como um interesse por territórios não urbanos, ideias relacionadas com o tempo e a nossa relação relativamente efêmera com este em comparação com objetos, lugares e paisagens. O corpo de trabalho até agora desenvolvido reflete o diálogo permanente entre Carla Cruz e Cláudia Lopes e as suas reflexões. Para a Casa Museu Júlio Dinis, as artistas decidiram alargar o diálogo e convidar a escritora norte-america- na Avery F Gordon. A exposição será o resultado deste diálogo, que partirá de premissas como vestígios do doméstico, paisagens emocionais, materialidades sedimentares, e temporalidades humanas e geológicas, usando meios como o desenho, a escultura, a fotografia e o vídeo.