Desde 2020 que Carla Cruz & Claudia Lopes desenvolvem reflexões conjuntas que incidem sobre questões como: marcas, fragmentos, sedimentações, paisagem natural, construída, transformada e ficcionada, temporalidades cruzadas, pós-humanas, circularidade, fins de mundo e outras prefigurações especulativas. Estas são explorações simultaneamente plásticas e conceptuais. Num interesse mútuo por materiais moldáveis e orgânicos, por territórios não urbanos, e táticas intuitivas de criação artística. A prática revela-se através do desenho, do vídeo, da performance, da escultura, e da instalação. Atualmente, centram a sua prática artística em territórios, no norte de Portugal, onde historicamente foi extraído o volfrâmio, numa abordagem político-poética.

(...) when the waste and sediment have told us all their memories about the making and unmaking of the world, new alliances between different forms of life will come to establish a joint future. A future that is already present because we speculate, imagine, and are building it together.

Excerpt from the text Medula (TOBOSO, Juan Luis, March 2023)
Since 2020, Carla Cruz & Claudia Lopes have been developing joint reflections on issues such as marks, fragments, sedimentations, natural, constructed, transformed, and fictionalized landscapes, crossed temporalities, post-humanities, circularity, ends of the world, and other speculative prefigurations. These are both plastic and conceptual explorations. A mutual interest in moldable and organic materials, non-urban territories, and intuitive tactics of artistic creation. Their practice is revealed through drawing, video, performance, sculpture, and installation. They currently focus their artistic practice on territories in northern Portugal, where extractivism has transformed landscapes and beings, in a political-poetic approach.