Fim do mês, fim do mundo. A mesma luta.
Bifo Berardi provoca:
O radicalismo deveria abandonar o modo de ativismo, e adotar um modo passivo. Temos trabalhado demais nos últimos três ou quatro séculos, e escandalosamente demais nos últimos trinta anos. Se uma consciência criativa de exaustão puder surgir, a depressão atual pode marcar o início de um abandono em massa da competição, do impulso consumista e da dependência do trabalho.
O primeiro passo para se sair de um buraco é parar de escavar.
Suely Rolnik anima:
Não devemos esperar a chegada messiânica da revolução, mas implicar-nos constantemente numa multiplicação heterógena de processos micropolíticos revolucionários. É preciso resistir ao desejo colonial-capitalista em nós mesmos. É preciso tomar para si a responsabilidade como ser vivo e lutar pela reapropriação das potências da criação e cooperação e pela construção do comum que dela depende.
Sob a calçada, a praia!
Maus Hábitos - Porto